Há teóricos que caracterizam o pedagogo como profissional da educação, expandindo ainda para a identidade de cientista da educação. Entre outros, se defende apenas o caráter de profissional, colocando em tese a formação docente e a atuação em massa que o profissional atua, não permitindo espaço para o perfil de um pedagogo cientista, ou ainda como profissão apta a trabalhar em outros espaços, senão a escola.
Outro problema que surge é o plano de carreira do Pedagogo – que se insere no plano de carreira do professor. As DCN’s (CNE/CE – 03/97) não conseguem ser aplicadas por municípios/estados. Além de não haver uma política de valorização do profissional.
Revisando o histórico da realização dos espaços de encontros do MEPe, percebemos que ao longo dos últimos 32 anos, a identidade do pedagogo, bem como a sua formação e a sua atuação acompanham o debate sobre o perfil e a identidade do Pedagogo/educador.
O debate sobre a temática da identidade renasce no processo de construção do projeto do 32º ENEPe, ficando a indicativa pela ExNEPe em se debater a identidade profissional, sobre a ótica de que não se tem perceptível, de fato, quem é o pedagogo que as DCN’s defendem, o pedagogo que as IES visam formar, e o que o estudante e profissional da pedagogia o percebem – além da própria visão que a sociedade tem sobre a identidade desse profissional.
No intuito de regionalizar o debate, o XIV FoNEPe abre espaços em sua programação para a realização de Grupo de Estudos e Trabalhos, com o fim de levantar características e questionamentos centrais, ligados a realidade que do profissional, que se é semelhante sob alguns aspectos em todo o país, mas que carece de estudos e debates particulares a cada localidade.
Nessa perspectiva, lançamos alguns questionamentos sobre qual é a valorização que se almeja, e se ela condiz com a que se busca na luta diária - ou seja, uma valorização sócio econômica, uma valorização sócio política? E nós, enquanto estudantes, o que entendemos por valorização, e por identidade de nossa profissão? E como podemos nos inserir nesses espaço de debate, luta e fomentação de políticas públicas?
Assim, direcionamos as Executivas Estaduais/Distrital (mediadoras desses espaços), e aos CA's e DA's que confirmam presença nesse importante espaço, as seguintes literaturas para fomentar o debate:
Bourdieu, P. Razões e Práticas - sobre a teoria e a ação. Papirus editora, 2005. (Não disponível on line)
BRASIL. Legislação: Lei 9394/96 (LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
BRASIL. Legislação: Resolução CNE/CP n.1 de 15/05/06, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura.
Freire, P. Novos tempos, velhos problemas. In: Serbino, R. V. (et. al) (orgs.). Formação de Professores. São Paulo: Unesp, 1998, p. 41-47. (Não disponível on line)
FREITAS, Helena Costa Lopes de. A (Nova) Políticade Formação de Professores: a prioridade postergada. In: Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 – Especial, pp. 1203-1230. out. 2007.
A mediação deste espaço simultâneo, fica a cargo das Executivas que possuem representação Nacional:
- GT 1: Estados do Norte e Nordeste
Mediadores: Executiva Paraense, Executiva Cearense e Executiva Paraibana.
- GT 2: Estados do Sul e Centro-Oeste
Mediadores: Executiva Distrital e Entorno.
- GT 3: Estados do Sudeste
Mediadores: Executiva Paulista, Executiva Fluminense e Executiva Mineira.
Cordialmente,
Comissão Organizadora.
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